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Doenças do feijão-caupi
O episódio apresenta informações sobre as principais doenças que atacam o feijão-caupi e dicas de como identificar, prevenir e controlar as mesmas.
- Metaverso
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Os principais elementos climáticos que influenciam a produtividade de grãos do feijão-caupi são precipitação pluviométrica, temperatura do ar e radiação solar.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 1
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Altas temperaturas provocam os seguintes efeitos na cultura do feijão-caupi:
- Abortamento de flores e vagens.
- Redução do número de grãos por vagem vingada.
- Crescimento vegetativo exagerado.
- Autossombreamento.
- Aumento no tamanho do entrenó.
- Maturação desuniforme, com vagens maduras e vagens em formação na mesma planta.
- Grãos com menor massa seca.
- Distribuição desuniforme das vagens na planta.
- Redução no ciclo da planta, com menos tempo para o enchimento dos grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 4
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A fase mais crítica sob altas temperaturas estende-se do período imediatamente anterior à floração até o início da formação das vagens. Nessa fase, a incidência de altas temperaturas, principalmente à noite, pode provocar grande abortamento de flores e vagens, chegando até a afetar o processo de fecundação. Nessa situação, a produtividade de grãos é bastante prejudicada.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 3
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. A soma térmica ou graus-dia corresponde à soma diária de temperaturas do ar situadas entre as temperaturas mínima e máxima exigidas pela planta. Expressa a disponibilidade energética do meio. Sua estimativa permite definir as fases fenológicas da cultura e oferece informações para um melhor planejamento dos tratos culturais. A soma térmica caracteriza melhor as fases do ciclo da cultura do que o calendário diário (número de dias após a semeadura).
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 11
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna) é dado pela relação entre a evapotranspiração real da cultura (ETr) e a evapotranspiração máxima da cultura (ETm). Em termos percentuais, representa o quanto da evapotranspiração máxima requerida pela cultura está sendo atendido pela disponibilidade de água no solo, oriunda das precipitações pluviométricas.
O Isna é calculado para a fase fenológica de floração e enchimento de grãos da cultura, considerada a fase mais sensível ao deficit hídrico. É, portanto, um índice que depende, principalmente, da variabilidade das chuvas e da época de semeadura programada. Por isso, deve-se utilizar a maior série possível de dados de chuva. Recomendam-se, no mínimo, séries com 15 anos diários de precipitação. O ideal é que as séries tenham mais de 30 anos de dados diários de chuva. Isso é importante porque se calcula o Isna para uma frequência de ocorrência de 80%, ou seja, 8 anos em cada 10 anos de registros, o que assegura certa margem de segurança ao zoneamento de risco climático.
As classes de Isna usadas no zoneamento do feijão-caupi são as seguintes:
- Baixo risco (época favorável à semeadura): Isna ≥ 0,50.
- Médio risco (época intermediária): 0,40 < Isna < 0,50.
- Alto risco (época desfavorável à semeadura): Isna ≤ 0,40.
Isso significa que uma determinada data de semeadura é considerada apta ao cultivo de feijão-caupi (baixo risco climático) quando, no mínimo, metade da exigência hídrica da cultura é atendida pela disponibilidade de água no solo.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 21
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Evapotranspiração representa a perda de água da cultura para a atmosfera, por meio dos processos de transpiração da planta e evaporação direta de água do solo.
Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas não é plena, a ponto de limitar o processo de transpiração das plantas, essa perda é chamada de evapotranspiração real (ETR).
Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas é plena e não limita o processo de transpiração das plantas, essa perda é conhecida por evapotranspiração máxima (ETm).
A relação entre a evapotranspiração real e a evapotranspiração máxima corresponde ao índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna). É importante ressaltar que, quanto menor for essa relação, maior será o comprometimento dos processos fisiológicos das plantas, que vai resultar em redução de produtividade de grãos da cultura.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 22
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Para o processamento do balanço hídrico da cultura, na escala diária, são requeridos dados de clima, de solo e da cultura. É importante ressaltar que, quanto mais precisas e regionalizadas forem essas informações, melhor será a estimativa do índice de satisfação da necessidade de água (Isna), que é o índice básico para o zoneamento de risco climático.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 23
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim, observando as épocas de semeadura que proporcionem menor risco de ocorrência de deficiência hídrica durante o ciclo da cultura, principalmente durante a fase reprodutiva. Essas épocas são definidas por meio do zoneamento de risco climático, que vai localizar as regiões com menor chance de ocorrência de deficiência hídrica.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 12
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A importância da radiação solar varia de acordo com as fases do ciclo do feijão-caupi. A fase vegetativa, por exemplo, apresenta baixa resposta à radiação solar. Os maiores incrementos na produtividade de grãos, para níveis crescentes de radiação solar, são obtidos, respectivamente, durante as fases reprodutiva e de maturação de vagens.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 6
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A presença de sementes mais leves significa que houve falta de "alimentos". Em geral, as sementes mais leves são encontradas nas últimas vagens a serem formadas, provenientes das últimas floradas. Em algumas situações, também as demais vagens podem apresentar grãos malformados, principalmente se, por ocasião do pegamento de vagens e grãos, a disponibilidade de nutrientes e carboidratos aparentemente era ótima, levando a um número de vagens vingadas superior ao que a planta poderia sustentar posteriormente. Assim, à medida que a demanda por carboidratos aumenta, durante o enchimento dos grãos, as folhas fotossinteticamente ativas não conseguem suprir plenamente os grãos em crescimento e envelhecem mais rapidamente, ficando os grãos mais leves do que o esperado.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 13
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os dados necessários são o ciclo de cultivo e o coeficiente de cultura (Kc). O Kc é obtido pela relação entre a evapotranspiração máxima (ETm) e a evapotranspiração de referência (ETo), em cada fase de desenvolvimento da cultura. A duração do ciclo das variedades é determinada para cada grupo de variedades (grupos I, II e III). As variedades de feijão-caupi compõem três grandes grupos, segundo a duração média do ciclo de desenvolvimento, conforme se lê na Tabela 1.
Tabela 1. Duração das fases fenológicas do feijão-caupi segundo o grupo de variedades.
Grupo de variedade
Fase fenológica
Total de dias
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Grupo I
15
25
20
10
70
Grupo II
15
25
25
15
80
Grupo III
20
30
25
15
90
Fase I: Germinação e emergência; Fase II: Crescimento e desenvolvimento; Fase III: Floração e enchimento de grãos; Fase IV: Maturação fisiológica e colheita.
Para o Kc, utilizam-se valores médios para períodos de 10 dias (decêndios), determinados em experimentação no campo, para cada região de adaptação, e por meio de consulta à literatura específica (Tabela 2).
Tabela 2. Valores de Kc decendiais de feijão-caupi segundo o grupo de variedades.
Grupo de variedade
Kc decendiais
Total de dias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Grupo I
0,50
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
70
Grupo II
0,30
0,50
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
80
Grupo III
0,30
0,50
0,60
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
90
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 25
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Para os solos da região, são necessários dados de reserva útil de água, estimada de acordo com a profundidade efetiva do sistema radicular da cultura e a capacidade de água disponível (CAD) dos respectivos grupos de solos. Consideram-se três tipos de solo: tipo 1 (textura arenosa), tipo 2 (textura média) e tipo 3 (textura argilosa), cujas reservas úteis são de 20 mm, 40 mm e 60 mm, respectivamente.
Os grupos de solos são assim definidos:
- Solo tipo 1: teor de argila maior que 10% e menor ou igual a 15%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; ou teor de argila entre 15% e 35% e com menos de 70% de areia, que apresentam diferença de textura ao longo dos primeiros 50 cm de solo, e com profundidade igual ou superior a 50 cm.
- Solo tipo 2: teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm.
- Solo tipo 3: teor de argila maior que 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; ou solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 26
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Os balanços hídricos diários são processados apenas para os meses da estação chuvosa de cada região. Esses meses são divididos em períodos de 10 dias (decêndios), de tal forma que todos os meses terão três decêndios, da seguinte forma:
- Decêndio 1: do dia 1° ao dia 10 do mês.
- Decêndio 2: do dia 11 ao dia 20 do mês.
- Decêndio 3: do dia 21 ao dia 30 ou 31 do mês.
No caso do mês de fevereiro, o decêndio 3 estende-se do dia 21 ao dia 28 ou 29, se for ano bissexto.
O balanço hídrico é processado tomando-se o dia central como representativo do decêndio. Por exemplo, para o decêndio 1, o balanço hídrico é iniciado no dia 5; para o decêndio 2, no dia 15; e para o decêndio 3, no dia 25. Esse procedimento reduz bastante o tempo de processamento dos balanços hídricos, sem comprometer a qualidade dos resultados.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 27
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As fases mais críticas são as de floração e enchimento das vagens. As consequências serão mais severas quanto maior for o período de deficiência hídrica. Em geral, afetam os componentes números de vagens por planta e o peso de grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 10
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Índice de área foliar é a área das folhas por unidade de área do solo ocupada por uma planta. É importante conhecer esse índice pelo simples fato de que são as folhas as principais responsáveis pela captação e pela transformação da energia luminosa em biomassa.
Em geral, o índice de área foliar máximo (entre 3 e 3,5) da cultura do feijão-caupi dá-se na fase de início de enchimento de grãos. O ideal é que, nessa fase, as folhas consigam captar o máximo possível da radiação solar disponível. Para isso, não pode haver autossombreamento, e a luz deve chegar ao solo entre as linhas de plantio.
A distribuição das plantas por unidade de área é o principal fator a ser manejado para adequar o índice de área foliar, de modo que o cultivo consiga captar e transformar eficientemente a energia luminosa em biomassa e, posteriormente, em grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 14
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Taxa de crescimento é a quantidade de biomassa acumulada pela planta, ou por determinadas partes da planta, ao longo do tempo. Taxa de desenvolvimento são as mudanças de fases fenológicas que ocorrem durante a vida da planta, ao longo do tempo.
O conhecimento dessas duas taxas e da maneira como elas são afetadas por fatores do ambiente, principalmente água, luz e temperatura, permite manejar a forma mais adequada à cultura do feijão-caupi para maximizar o rendimento de grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 16
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Em termos climáticos, são necessários registros de precipitação pluviométrica e evapotranspiração de referência (ETo) da região. Quanto à precipitação pluviométrica, utilizam-se séries com no mínimo 15 anos de dados diários, registrados nas estações pluviométricas disponíveis na região. Para a estimativa da evapotranspiração de referência, utiliza-se, preferencialmente, o método de Penman-Monteith, com base em dados climáticos disponíveis nas estações climatológicas disponíveis na região. Caso não se disponha de dados suficientes para a estimativa da ETo por Penman-Monteith, pode-se usar outro método.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 24
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Para simplificar a divulgação das datas de semeadura nas portarias publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as datas de semeadura indicadas para cultivo (baixo risco) são apresentadas seguindo-se a numeração sequencial dos decêndios do ano (Tabela 3). Por exemplo, se a data de semeadura de 15 de dezembro for de baixo risco climático, na tabela da portaria estará indicado o decêndio 35.
Tabela 3. Períodos de semeadura utilizados nos cálculos dos balanços hídricos.
Períodos →(decêndios)
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 30
11 a 20
21 a 30
1º a 10
11 a 20
21 a 31
Meses →
Outubro
Novembro
Dezembro
Períodos →(decêndios)
1
2
3
4
5
6
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 10
11 a 20
21 a 28
Meses →
Janeiro
Fevereiro
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 28
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A depender das classes de risco, o município é considerado como de baixo risco climático para determinada data de semeadura quando pelo menos 20% de sua área apresentar, concomitantemente, temperatura média anual entre 18 °C e 34 °C e valor de Isna maior ou igual a 0,50 na fase de floração e enchimento de grãos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 30
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O isolamento espacial e o temporal devem ser levados em consideração. O isolamento espacial consiste na determinação de uma distância mínima entre os campos de produção de sementes de variedades diferentes, enquanto o isolamento temporal é feito de maneira que o florescimento de cada variedade presente na área de produção de sementes ocorra em épocas diferentes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 50
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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A distância mínima leva em conta a categoria de semente a ser produzida. Assim:
- Sementes básicas: 30 m entre variedades.
- Sementes C1, C2, S1 e S2: 20 m entre variedades.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 51
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Para saber se determinada região e/ou município foi contemplado pelo zoneamento agrícola de risco climático é preciso acessar as portarias publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que estão disponíveis no site do órgão.
As indicações de épocas de semeadura com menor risco climático de perda de safra são disponibilizadas por estado e município, por tipo de solo e por ciclo da variedade. Portanto, para saber se sua região e/ou município foi contemplado no zoneamento de risco climático, é preciso acessar as portarias no site do Mapa.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 34
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O agricultor deve observar a análise granulométrica do seu solo e, com base na Instrução Normativa nº 2/2008 (BRASIL, 2008) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), escolher o que mais se aproximar daquele indicado pelo zoneamento de risco climático.
Na IN nº 2/2008 estão descritos os procedimentos para a determinação do tipo de solo adotado no zoneamento de risco climático. Recomenda-se a observância dos seguintes procedimentos para a coleta de amostras destinadas à análise granulométrica, visando à apuração dos tipos de solo adotados pelo zoneamento:
- As áreas de amostragem devem ser escolhidas de acordo com as variações aparentes de cor, vegetação, textura e topografia do terreno.
- A quantidade de pontos de coleta em cada área de amostragem deve resultar em amostra representativa dessa área.
- Em cada ponto de coleta, a amostra deve ser retirada na camada até 50 cm de profundidade.
- Da amostra coletada em cada ponto de uma mesma área de amostragem, depois de destorroada e homogeneizada, deve ser retirada uma parte (subamostra). Essas subamostras devem ser misturadas para que formem uma amostra composta, representativa da área sob amostragem. Havendo mais de uma área de amostragem, idêntico procedimento deve ser feito para cada uma dessas áreas. Cada amostra composta, com identificação da área de amostragem a que pertence, deve ser encaminhada a um laboratório de solos para análise.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 2, de 3 de janeiro de 2008. 2008.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 37
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. A Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 (BRASIL, 2003), que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, e dá outras providências. Além disso, a Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013), estabelece as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi, as quais são válidas para todo o território nacional. Estabelece também os índices de tolerância constantes dos padrões de identidade e de qualidade que serão observados no processo de fiscalização.
BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. Diário Oficial da União, 6 ago. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.711.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 45
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Devem ser consideradas as seguintes características: a) a área a ser amostrada; b) o número mínimo de subamostras; c) o número de plantas por subamostra; d) a população da amostra para plantas atípicas; e) a rotação com outras culturas ou sucessão de ciclos; f) o isolamento; g) a existência de plantas atípicas/outras espécies; e h) a ocorrência de doenças. Todas essas informações estão contidas no Anexo XII – Padrões para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata), da Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 48
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Devem ser feitas, no mínimo, duas vistorias (obrigatórias) no campo de produção. Elas deverão ser feitas pelo responsável técnico do produtor ou do certificador, nas fases de floração e de pré-colheita.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 49
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Esse escalonamento visa evitar a coincidência do período de florescimento das diferentes variedades e, consequentemente, o cruzamento indesejado entre as variedades.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 54
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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No processo de certificação são produzidas sementes genéticas, sementes básicas, sementes certificadas de primeira geração (C1) e sementes certificadas de segunda geração (C2).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 43
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Sim. Pode-se repetir o plantio no ciclo seguinte quando se tratar da mesma variedade. No caso de mudança de variedade, devem ser empregadas técnicas que eliminem totalmente as plantas voluntárias ou remanescentes do ciclo anterior.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 55
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Para a mancha-café, o número de plantas por subamostras é:
- Sementes básicas: nenhuma vagem infectada.
- Sementes C1 e C2: três vagens infectadas em 300 avaliadas.
- S1 e S2: três vagens infectadas em 100 avaliadas.
Essa avaliação deverá ser distribuída em seis subamostras.
Se forem alcançados índices superiores aos parâmetros, será permitida a remoção das plantas com sintomas.
Para a mancha-cinzenta do caule, o número de plantas por subamostra é:
- Sementes básicas: nenhuma vagem infectada.
- Sementes C1 e C2: três vagens infectadas em 150 avaliadas.
- S1 e S2: três vagens infectadas em 60 avaliadas.
Essa avaliação deverá ser distribuída em seis subamostras.
Se forem alcançados índices superiores aos parâmetros, será permitida a remoção das plantas com sintomas.
Não se admite a ocorrência de fusariose.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 59
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Devem ser avaliadas as doenças fúngicas: mancha-café (Colletotrichum truncatum), mancha-cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina) e fusariose (Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 58
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As variedades de porte semiereto são: BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Tumucumaque, BRS Cauamé, BRS Potengi e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 78
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As variedades de porte semiprostrado são: BR 17-Gurgueia, BRS Paraguaçu, BRS Rouxinol, BRS Marataoã, BRS Potiguá, BRS Urubuquara, BRS Xiquexique, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Pajeú, BRS Acauã e Miranda IPA 207.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 79
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As variedades de porte prostrado são: BR 3-Tracuateua, Monteiro e BRS Milênio.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 80
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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Deve ser levado em consideração um conjunto de fatores:
- Aceitação, pelo mercado consumidor, do tipo de grão, principalmente quanto à cor do tegumento, ao tamanho, ao formato e ao aspecto visual do grão.
- Alta qualidade culinária e nutricional.
- Adaptação às condições edafoclimáticas da região onde será feito o cultivo – consultar o zoneamento agrícola de risco climático da região, o qual indicará a melhor época para a semeadura.
- Estabilidade e potencial de rendimento de grãos.
- Resistência ou tolerância às principais doenças e pragas que ocorrem na região.
- Arquitetura da planta, principalmente o porte (ereto, semiereto, semiprostrado e prostrado), adequada ao nível de tecnologia que será empregado na lavoura.
- Ciclo (número de dias da semeadura à maturidade) adequado ao regime de chuva da região, ou, no caso de cultivo irrigado, adequado à janela de plantio disponível.
- Aquisição de semente de origem idônea certificada, com alto poder germinativo e vigor.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 67
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As variedades comerciais Branco Rugoso são: BR 3-Tracuateua, Monteiro, BRS Milênio, BRS Urubuquara, BRS Novaera e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 83
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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As variedades comerciais Branco Fradinho são: BRS Itaim e BRS Carijó.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 84
Ano: 2017
Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura
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O número máximo de sementes de outras espécies, dentro de uma amostra, é de mil sementes, a depender da categoria de semente (Tabela 1).
Tabela 1. Número máximo de sementes de outras espécies.
Pureza
Categoria das sementes
Básica
C1
C2
S1 e S2
Semente de outra espécie cultivada
0
0
1
2
Semente silvestre
0
1
1
1
Semente nociva tolerada
0
1
1
2
Semente nociva proibida
0
0
0
0
Fonte: Adaptado do Anexo XII da IN nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 62
Ano: 2017
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