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  • Além dos danos diretos, provocados pela sucção da seiva e pela injeção de toxinas resultantes do processo natural de alimentação, a mosca-branca é um vetor eficiente do vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (Cowpea golden mosaic virus – CGMV), uma das mais importantes viroses da cultura. O ataque desse vírus afeta a produção de pigmentos importantes à fotossíntese, cuja destruição compromete a capacidade produtiva das plantas, com consequente dano à produtividade de grãos.

    Capítulo: Pragas

    Número da Pergunta: 389

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Não. Os ruminantes necessitam de teores mínimos de fibra fisicamente efetiva na dieta (em torno de 20% a 25%), sendo que pelo menos 75% da fibra deve ser oriunda de forragem, a qual estimula a mastigação, a salivação, a ruminação e a motilidade ruminal. Dietas ricas em grãos reduzem a salivação e a produção de elementos tamponantes, baixando o pH ruminal e, dependendo da intensidade, ocasionando acidose. O quadro de acidose pode se desdobrar em timpanismo espumoso e rumenite (processo infla­matório do rúmen). O ideal é a inclusão de 20% a 30% de grãos de feijão-caupi na dieta, preferencialmente triturados, em mistura com outros alimentos volumosos.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 426

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Os teores de proteína bruta e a digestibilidade tendem a diminuir com a idade de corte. Quando as plantas estão floradas, a proteína bruta varia de 19% a 24%, e a digestibilidade de 72% a 80%, dependendo da cultivar. Depois da colheita dos grãos, a forragem torna-se mais fibrosa, a proteína bruta reduz, variando de 14% a 15%, e a digestibilidade também reduz, para valores de 55% a 60%. A biomassa do feijão-caupi pode ser considerada como forragem rica em proteína quando as plantas estão floradas e reduz muito seu valor proteico após a colheita dos grãos.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 427

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • As sementes devem ser depositadas a uma profundidade que permita adequado contato com o solo úmido, resultando em elevado percentual de emergência. A profundidade recomendada de semeadura de feijão-caupi é de 2 cm a 5 cm.

    Excessiva profundidade de semeadura pode impedir que as plântulas consigam emergir à superfície do solo. Por sua vez, uma reduzida profundidade de semeadura pode deixar as sementes expostas a condições ambientais adversas, como excesso ou deficit hídrico, ou variações de temperatura, resultando em plântulas fracas e/ou pouco desenvolvidas.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 415

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A quantidade de sementes pode variar de 30 kg/ha a 50 kg/ha, dependendo do peso da semente e da população de plantas adotada. Por exemplo, para variedades cujo peso de 100 grãos é de aproximadamente 20 g e com população de 200 mil plantas por hectare, são necessários cerca de 40 kg de sementes por hectare. Ressalte-se que é preciso verificar o teor de germinação da semente, que deve ser igual ou superior a 80%. À medida que diminui o percentual de germinação, aumenta a necessidade de sementes.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 416

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A resposta a essa questão depende de alguns fatores, entre eles o preço de mercado, que terá reflexos no lucro a ser obtido, e a época de plantio. Quanto ao preço de mercado, a decisão pode ter por base o custo de produção e a produtividade esperada, fazendo-se uma projeção do lucro. No caso do milho, com a possibilidade de venda futura, é possível fazer uma previsão de lucro precisa, mas o mesmo não se dá para o feijão-caupi.

    Já a decisão sobre a época de plantio vai depender de a janela de plantio ideal para a cultura do milho estar no final ou já ter terminado, sendo a implantação da cultura muito arriscada. Nessa situação, o feijão-caupi pode ser a melhor opção porque a cultura tem maior tolerância a estresse hídrico e tem ciclo mais curto do que o milho. É, portanto, uma cultura de safrinha de menor risco para semeadura no final ou fora da janela de plantio ideal para a cultura do milho.

    Outra opção racional é utilizar uma parte da área para a cul­tura do milho e a outra parte para a cultura do feijão-caupi. Dessa forma, o investimento não é integralmente depositado em apenas uma cultura.

    Capítulo: Feijão-Caupi Safrinha

    Número da Pergunta: 419

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • A produção de rama verde da cultura do feijão-caupi cortada na época da floração, passível de ser fornecida a animais, pode chegar a 10.000 kg/ha, a depender da cultivar, representando, em matéria seca, valores próximos a 1.600 kg/ha. Se a cultura for cortada depois da colheita dos grãos, a produção de massa verde tenderá a chegar a 9.000 kg/ha, com matéria seca de cerca de 1.400 kg/ha.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 424

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os consórcios mais comuns abrangem a semeadura do sorgo forrageiro ou milheto, com espaçamento de 1,0 m entre linhas, sendo o feijão-caupi semeado na entrelinha, utilizando-se de 20 kg/ha a 30 kg/ha de sementes de feijão-caupi, mais 10 kg/ha de sorgo forrageiro.

    O início do pastoreio do consórcio com milheto deve ser aos 45 dias após a emergência, quando a planta atingir entre 40 cm e 50 cm de altura. Quando a cultura consorciada for com sorgo forrageiro, o início do pastoreio deverá ocorrer quando o sorgo alcançar 70 cm de altura.

    Recomenda-se o pastoreio direto das áreas e o piqueteamento em áreas menores, para evitar o pisoteio excessivo.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 441

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os grãos do feijão-caupi apresentam todos os aminoácidos essenciais. A composição química da cultivar BRS Milênio, por exemplo, é de: 1,1% de cistina + metionina, 7,0% de arginina, 7,0% de fenilalanina + tirosina, 3,1% de histidina, 4,3% de isoleucina, 7,9% de leucina, 6,8% de lisina, 4,0% de treonina, 4,4% de triptofano e 4,9% de valina na proteína. O seu óleo é rico em ácidos graxos poli-insaturados (61,9% a 70,7%), monossaturados (8,8%) e saturados (29,4%).

    Ademais, possui minerais importantes para o metabolismo animal, como: fósforo (303 mg/100 g a 510 mg/100 g), potássio (1.036,4 mg/100 g a 1.430 mg/100 g), cálcio (140 mg/100 g a 176 mg/100 g), ferro (4,5 mg/100 g a 6,8 mg/100 g), manganês (1,5 mg/100 g a 1,7 mg/100 g), zinco (4,1 mg/100 g a 5,1 mg/100 g) e sódio (204 mg/100 g).

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 440

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • São raros os problemas decorrentes dessa utilização. Quando utilizado para pastejo, o acesso à cultura do feijão-caupi não deverá ocorrer quando as plantas ainda estiverem novas, para evitar problemas de timpanismo. No entanto, quanto maior a idade, maior o teor de fibras das plantas. Há indícios de que o feijão-caupi pode causar compactação ruminal em bovinos, por conta da sua riqueza em fibras, provavelmente quando fornecido em quantidade excessiva. Em decorrência disso, não se recomenda seu fornecimento de forma exclusiva aos ruminantes, mas associado a outras forragens, de forma balanceada, e num estádio intermediário de maturação. Também têm ocorrido casos de fotossensibilização em cordeiros, porém são insignificantes.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 445

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim, no entanto, há poucos relatos científicos. No Rio Grande Sul, vacas da raça Holandesa produziram de 19 kg a 25 kg de leite por dia, quando pastejaram milheto consorciado com feijão-caupi. Além disso, houve expressiva redução dos custos de produção de leite.

    Na Colômbia, vacas mestiças Holando-Zebu, mantidas em pastagem de Paspalum e feno de feijão-caupi, produziram 30% mais leite do que aquelas que recebiam feno de outra leguminosa.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 443

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Os grãos de feijão-caupi atendem em 90% às exigências aminoacídicas dos peixes. No entanto, metionina e cistina podem limitar seu uso, pois seus teores, em torno de 1,1%, atendem em 86,61% às necessidades do tambaqui, em 70,06% às do pacu, em 39,14% às da tilápia e em 29,73% às do jundiá, cujas exigências são 1,27%, 1,57%, 2,81% e 3,70% de metionina + cistina, respectivamente.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 449

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Entre as principais funções dos ácidos graxos, saturados e insaturados estão a deposição de energia nos tecidos e a formação das membranas celulares, além de serem precursores de hormônios e de substâncias do sistema imune. Os grãos de feijão-caupi possuem os dois principais ácidos graxos essenciais: o ácido linoleico ou ômega 6 (34,2% a 41,0%) e o ácido linolênico ou ômega 3 (13,0% a 23,1%), na proporção 2:1. Esses ácidos graxos poli-insaturados não podem ser sintetizados pelos animais e, por isso, devem ser supridos pela dieta, sendo recomendável para a alimentação humana a relação 4:1 (n - 6/n - 3), enquanto, para peixes, não há exigências determinadas para ácidos graxos.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 450

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Informações de pesquisas recomendam que o feijão-caupi seja armazenado com teor de umidade igual a 13%.

    Capítulo: Secagem e Armazenamento

    Número da Pergunta: 456

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • O produtor deve coletar uma amostra dos grãos ou sementes e colocá-la no determinador de umidade de grãos/sementes, obtendo, assim, a resposta. No entanto, nem sempre o pequeno agricultor dispõe desse equipamento. Nesse caso, devem ser adotados critérios práticos, como verificar se a casca da vagem está estalando. Isso é sinal de que os grãos estão com umidade adequada para o armazenamento. Normalmente, isso ocorre após 2 dias de secagem ao sol.

    Capítulo: Secagem e Armazenamento

    Número da Pergunta: 457

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Plantas ou somente vagens tiradas à mão podem ser levadas para terreiros de batedura, onde devem ser espalhadas para secar, até que os grãos atinjam teor de umidade de 13%, o que facilita a batedura. Recomenda-se não deixar as plantas expostas por muito tempo ao sol, para não perderem a qualidade, por danos e quebra dos grãos (as chamadas "bandinhas", que são grãos partidos ao meio), por ocasião da batedura com varas ou debulha com trilhadora.

    Capítulo: Secagem e Armazenamento

    Número da Pergunta: 458

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Pode ser utilizado como ingrediente alternativo (de 15% a 25%) em rações para peixes onívoros, como a tilápia (Oreochromis niloticus), o pacu (Piaractus mesopotamicus), o tambaqui (Colossoma macropomum) e seu híbrido tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomus), e o jundiá (Rhamdia quelen), espécies que apresentam bom aproveitamento dos carboidratos dos alimentos.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 446

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Grãos de feijão-caupi cozidos e extrusados apresentam em torno de 88% de digestibilidade da proteína e 82% de diges­tibilidade dos carboidratos para juvenis de camarões marinhos (Litopenaeus vannamei). Porém, os níveis de inclusão são menores do que os testados para peixes, limitando-se a 15% da ração.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 447

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Os grãos das leguminosas, como o feijão-caupi, possuem fatores antinutricionais, como inibidores de enzimas proteolíticas (principalmente a tripsina), polifenóis ou taninos, que afetam a diges­tibilidade da proteína e reduzem a palatabilidade dos alimentos, além de fitatos, que limitam a disponibilidade e a absorção de certos minerais, como ferro, cálcio, magnésio e fósforo.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 451

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura

  • Sim. Estudos prévios com juvenis de tambaqui indicam a autoclavagem dos grãos do feijão-caupi a 151 b e 120 °C durante 60 minutos, para a redução dos inibidores de tripsina. A fervura em água a 100 °C durante 60 minutos também pode ser adotada, com eficiência de 68% na inibição do fitato.

    Capítulo: Alimentação Animal

    Número da Pergunta: 453

    Ano: 2017

    Encontrado na página: Perguntas e Respostas Estrutura