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  • As principais limitações são:

    • A preferência pelos produtores rurais por pacotes tecno­lógicos.
    • A diversidade de atividades e complexidade das interações que contemplam um sistema de integração.
    • A assistência técnica e extensão (Ater) não dispõe de técnicos suficientemente capacitados e em número adequado para acompanhar a região.
    • Dificuldades para aquisição de insumos, comercialização da produção agropecuária/florestal e manutenção de má­quinas e equipamentos.
    • Baixa disponibilidade de viveiros florestais credenciados para mudas em quantidade e qualidade.
    • Operacionalização das atividades, principalmente pela inserção do componente florestal.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 225

    Ano: 2015

  • O principal modulador da produtividade da forrageira é a fertilidade do solo que passa por melhorias imediatas ou gradativas em sistema de ILP e ILPF visando atender às exigências dos cultivos anuais em rotação. De modo geral, o residual de fertilidade das lavouras e as adubações de manutenção promovem um aumento no patamar de produtividade das pastagens em sistemas integrados em comparação com sistemas convencionais com menor uso de insumos. Além disso, com a adoção de sistemas integrados, normalmente, são agregados ganhos no manejo do sistema de produção que também contribuirão para a elevação do patamar de produtividade. Além da perspectiva de maior produtividade anual nesses sistemas, ocorre também uma melhor distribuição de forragem no período de outono-inverno, sobretudo no primeiro ano de uso da pastagem. No âmbito da propriedade, a produtividade média das pastagens dependerá da proporção de pastos mais jovens provenientes de áreas subsequentes a lavouras ou de áreas renovadas/recuperadas com sistema de ILP e ILPF, possibilitando aliviar a taxa de lotação das pastagens mais velhas durante a época seca, de maior restrição de forragem.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 239

    Ano: 2015

  • A escolha do método de pastejo vai depender da forrageira a ser utilizada. As braquiárias (Marandú, BRS Piatã, Xaraés, BRS Paiaguás) podem ser manejadas tanto sob pastejo contínuo quanto sob pastejo rotacionado. No entanto, para a utilização mais eficiente e para a produção de forragem de melhor valor nutritivo, recomenda-se o pastejo rotacionado para as cultivares de Panicum maximum (Massai, Mombaça, Tanzânia-1, BRS Zuri). No pastejo rotacionado, há maior controle sobre animais e pastagem, proporcionando maior eficiência de uso da forragem produzida. Contudo, o pastejo contínuo pode ser vantajoso em pastagens de curta duração, em que a construção de cercas torna-se onerosa; além disso, esse método permite maior desempenho individual, sendo adequado quando se deseja maior ganho por cabeça, como na fase de engorda.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 240

    Ano: 2015

  • A escolha da forrageira dependerá das condições de clima e de solo da região, bem como da finalidade de utilização e do ciclo de vida (duração) da pastagem. Dependendo da modalidade de sistema de ILP, a maioria das forrageiras tropicais (perenes ou anuais) adaptadas e recomendadas para sistemas convencionais de cultivo (solteiro) poderão ser utilizadas.

    De maneira geral, as forrageiras dos gêneros Urochloa (syn. Brachiaria) e Panicum são as mais utilizadas para semeaduras em monocultivo após a lavoura. Para semeaduras em consórcio, especialmente com as culturas do milho e do sorgo, tanto na safra como na safrinha, dá-se preferência às forrageiras que exercem menor competição com as culturas, como: Urochloa brizantha (cv. Marandú, cv. BRS Piatã e cv. BRS Paiaguás), Urochloa decumbens, Urochloa ruziziensis e Panicum maximum cv. Massai. Cultivares de guandu como o BRS Mandarim, que são leguminosas, também podem ser utilizadas em consórcio com milho e braquiária, para produção de silagem e/ou pastejo, com a finalidade de aumentar a produção e a qualidade da forragem.

    Em caso de sistema de ILP que utiliza a pecuária somente na entressafra, dá-se preferência por forrageiras que apresentem facilidade de manejo e dessecação com herbicidas e que produzam palhada que não dificulte o trabalho das semeadoras, com menos touceiras, como as braquiárias, em especial, U. ruziziensis.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 231

    Ano: 2015

  • De modo geral, não há restrições para a implantação do sistema de ILPF. Entretanto, excesso de declividade, solos com textura frágil e má drenagem podem ser limitantes em algumas situações. Para o sucesso do sistema, são necessárias três etapas principais:

    • Planejamento correto do melhor sistema para atender às peculiaridades da área em questão.
    • Implantação de forma adequada e recomendada pela assis­tência técnica.
    • Condução do sistema de forma que seu desenvolvimento siga todas as etapas planejadas do plantio à colheita.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta para a Região Norte

    Número da Pergunta: 227

    Ano: 2015

  • Além da escolha da forrageira, conforme a região e modalidade de uso da pastagem, o produtor deve se cercar de cuidados em relação ao preparo, à correção e à adubação do solo; à qualidade sanitária da semente e semeadura (taxas, métodos, época, profundidade); à competição com os cultivos e as invasoras; e ao manejo (adubação e pastejo) da pastagem para o seu estabelecimento e sua utilização. Nesse processo, a questão mais relevante é a população de plantas da forrageira porque ela afetará a sua capacidade de competição, a velocidade de estabelecimento e a produtividade inicial da pastagem. Tal fato é mais crítico nos sistemas que envolvem consórcios entre forrageiras e culturas anuais, nos quais a população e o ritmo de crescimento da planta forrageira não deverão interferir no desenvolvimento inicial do cultivo anual. Para isso, é necessário o monitoramento do grau de competição da forrageira sobre a cultura anual, o que vai orientar a necessidade de aplicação de herbicidas para controle da competição da forrageira sobre a cultura anual. Após a colheita dos grãos, a planta forrageira deverá ter assegurada a capacidade de se consolidar na área até que possa ocorrer o primeiro pastejo/corte. Na fase de utilização da pastagem, de curta ou de longa duração, os cuidados acerca do manejo (altura de entrada e de saída, períodos de descanso, adubações) são muito similares aos de outras pastagens, porém deve-se, com o manejo, aumentar a eficiência de colheita da forragem (quantidade e qualidade), evitar o acamamento, o florescimento excessivo, o superpastejo ou a desuniformidade do pastejo.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 233

    Ano: 2015

  • É na época do outono-inverno que se manifestam os principais benefícios de sistemas integrados, em comparação com sistemas convencionais. Nos sistemas integrados, a forrageira pode ser esta­belecida simultaneamente ou após a colheita da lavoura, sendo que, em ambos os casos, a pastagem será utilizada no período de outono-inverno e se beneficiará do efeito residual da adubação da cultura antecessora, tanto na fase de estabelecimento como na fase de produção. Pastagens estabelecidas após lavouras apresentam maior produtividade e qualidade nutricional do que pastagens con­vencionais, pois as forrageiras não entram em floração, prolongando sua fase vegetativa ao longo do inverno.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 244

    Ano: 2015

  • Em algumas regiões favoráveis à produção de grãos e em que ocorrem pastagens degradadas, pode-se iniciar com o sistema São Mateus, ou com outros sistemas (sistema Santa Fé, etc.). A utilização da pastagem de boa qualidade por 6 a 9 meses antes da implantação da lavoura de grãos poderá produzir entre 10 arrobas/ha e 13 arrobas/ha de equivalente carcaça, amortizando parcial ou totalmente os custos com a recuperação. A pastagem recuperada também proporciona a adequação química e física do solo, além da manutenção de palhada suficiente para o plantio direto subsequente. Com as condições adequadas para a lavoura, os riscos climáticos diminuem, podendo-se aumentar a produtividade da soja em 5 sacas/ha a 15 sacas/ha em relação ao sistema convencional.

    Capítulo: Desempenho das Forrageiras Tropicais em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 250

    Ano: 2015