Resultado de pesquisa 


Filtrar por

Faceta da categoria

Faceta do tipo

Tipo

Ordenar

Ordenar

Resultados da pesquisa

Exibindo 1.409 resultados encontrados
  • O Brasil possui elevada pluviosidade e alta incidência luminosa durante todo o ano na maioria das regiões. Assim, a distribuição das árvores deverá ser em renques perpendiculares ao sentido pendente ou ao declive do terreno, que é uma forma eficiente de impedir a erosão do solo e a perda de água por escorrimento superficial. Além disso, as árvores dispostas em renques perpendiculares ao sentido da declividade do terreno atuam como estruturas que orientam o trânsito de máquinas e implementos, o sentido do plantio de lavouras e forrageiras, o caminhamento do rebanho, minimizando a formação de sulcos de escoamento superficial das águas de chuva no sentido da declividade do terreno, de modo que haja maior infiltração da água das chuvas.

    O espaçamento entre os renques de árvores (linhas simples ou linhas múltiplas) são maiores do que o utilizado nos monocultivos de árvores. A distância entre as árvores, o número de linhas de árvores que forma o renque, bem como a distância entre os renques, podem ser ajustados previamente de acordo com o interesse estabelecido por produtos das árvores.

    Para mais detalhes, é recomendada a consulta ao documento de Porfírio-da-Silva et al. (2009).

    PORFÍRIO-DA-SILVA, V.; MEDRADO, M. J. S.; NICODEMO, M. L. F.; DERETI, R. M. Arborização de pastagens com espécies florestais madeireiras: implantação e manejo. Colombo: Embrapa Florestas, 2009. 48 p. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/132912/1/2014-reimp-Cartilha-Arborizacao-2014.pdf>.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 82

    Ano: 2015

    • Apresentar boa adaptação à região de cultivo, principalmente no que diz respeito à tolerância à seca (para a região Centro-Oeste) e à geada (para a região Sul). Em algumas localidades, tolerância ao encharcamento do solo.
    • Gerar produtos com valor de mercado.
    • Apresentar rápido crescimento (pelo menos 2 m de altura por ano).
    • Não ser tóxica para os animais nem produzir efeitos de alelopatia com as lavouras.
    • Deve formar copa alta para proporcionar bons rendimentos de produtos madeireiros e não madeireiros.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 83

    Ano: 2015

  • Podem ou não ser mais onerosos em virtude da dependência de fatores, tais como: local de implantação, preços das mudas, insumos, mão de obra, máquinas agrícolas, etc. A implantação de sistemas com árvores pode ser de maior escala do que a do monocultivo agrícola, da pastagem pura ou mesmo do sistema de ILP. Porém, os sistemas de integração com componente florestal têm grande potencial de ganhos econômicos em médio e em longo prazo.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 84

    Ano: 2015

  • A prioridade na escolha da espécie arbórea dependerá do interesse do produtor rural. Se o objetivo é produzir madeira, a escolha das espécies deverá recair sobre espécies madeireiras, especialmente se tal escolha tem como motivo atender ao mercado. Se a escolha é o produto não madeireiro, o produtor deverá saber que produto deverá obter da árvore (fruto, resina, látex, semente, forragem, óleo essencial, casca, etc.) e escolher as espécies adequadas para a produção esperada.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 93

    Ano: 2015

  • Atualmente, a U. ruziziensis é a forrageira mais utilizada para formação do pasto de safrinha no Centro-Oeste brasileiro. Em 2013, foi lançada pela Embrapa a cultivar de U. brizantha BRS Paiaguás, que tem mostrado ser uma excelente opção de forrageira para os pastos de safrinha. O maior acúmulo de forragem e seu maior valor nutritivo durante o período seco, além das facilidades de manejo com características semelhantes às da U. ruziziensis e Urochloa decumbens, fazem essa cultivar possuir um grande potencial de uso no sistema boi safrinha. Em menor escala, agropecuaristas com maior experiência na tecnologia têm utilizado ainda cultivares Marandu e Piatã, de U. brizantha, e as cultivares Mombaça e Massai, de P. maximum.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária na Safra e Safrinha para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 113

    Ano: 2015

  • Um dos desafios do sistema de ILPF é o controle da competição por luz entre as espécies florestais e os cultivos agrícolas e pastoris. Essa competição pode ser reduzida pela seleção de espécies, adequação da configuração de plantio e aplicação de tratamentos silviculturais como a desrama, que, além de agregar valor à madeira, propicia maior entrada de luz no sistema. Além de propiciar a melhoria na qualidade da madeira para a serraria, a desrama favorece a movimentação dos animais, facilita as atividades de colheita e implantação das culturas agrícolas, permite maior disponibilidade de radiação nas entrelinhas do componente arbóreo e contribui para a manutenção ou aumento da produtividade dos demais componentes do sistema.

    Capítulo: Práticas e Manejo de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com Componente Florestal para as Regiões Centro-Oeste e Sudeste

    Número da Pergunta: 137

    Ano: 2015

  • Os tratos culturais necessários para o adequado desenvolvimento e manejo das árvores estão resumidos na Tabela 2.

    Tabela 2. Tratos culturais necessários para a correta implantação do sistema de ILPF de acordo com a idade das árvores.

    O que pode ser feito?

    Idade do plantio das árvores

    Coroamento

    Controle químico na faixa de plantio com produtos não seletivos (usando proteção para as mudas)

    Capina manual

    Cultivos anuais (lavouras) na entrelinha quando for renque com mais de uma linha de árvores ou também entre os renques

    Gradagem na entrelinha quando for renque com mais de uma linha de árvore ou dos lados da linha de plantio da árvore quando for somente uma linha

    0 a 3 meses

    plantio

    Roçada nas entrelinhas ou entre plantas na linha

    Cultivos anuais intercalares

    3 a 24 meses

    A primeira desrama deve ser feita quando a grossura das árvores na altura de 1,30 m do solo (o chamado diâmetro a altura do peito – DAP) atingir 6 cm

    Depende do crescimento das árvores

    O desbaste deve ser feito sempre que a cobertura de copa atingir 30%

    Depende do crescimento das árvores e do espaçamento utilizado

    Fonte: adaptado de Porfírio-da-Silva et al. (2009).

    PORFÍRIO-DA-SILVA, V.; MEDRADO, M. J. S.; NICODEMO, M. L. F.; DERETI, R. M. Arborização de pastagens com espécies florestais madeireiras: implantação e manejo. Colombo: Embrapa Florestas, 2009. 48 p. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/132912/1/2014-reimp-Cartilha-Arborizacao-2014.pdf>.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 97

    Ano: 2015

  • A adubação para as espécies florestais é um fator de adaptação ao local, melhora a eficiência de uso da água e o desenvolvimento radicular e garante maior velocidade de crescimento nos períodos de boa disponibilidade hídrica. A adubação de plantio deve ser feita segundo as análises de solo da área e necessidades da espécie utilizada. Pode ser feita por ocasião do preparo do sulco/cova de plantio e até 15 a 20 dias após o plantio das mudas por meio de covetas laterais. A adubação de cobertura das árvores deve ser realizada antes, durante e após o fechamento da copa. Trata-se de adubação para formação da copa e do sistema radicular da árvore.

    A primeira adubação de cobertura é feita após o crescimento inicial das raízes e da copa, o que ocorre em torno de 1,5 a 2 meses depois do plantio. Por exemplo, para o eucalipto, a copa terá de 40 cm a 50 cm diâmetro por volta dos 2 meses. Nessa fase, ocorre aumento da necessidade de nutrientes e é menor o risco de perda do adubo colocado. Deve-se aplicar 1/3 da dose de nitrogênio e potássio (K2O) e aplicar boro.

    A segunda adubação de cobertura deve ser realizada entre 6 e 8 meses após o plantio (a copa terá de 100 cm a 120 cm de diâmetro). Deve-se aplicar 1/3 da dose de nitrogênio e potássio (K2O) e aplicar boro. A terceira adubação de cobertura, no caso de solos pobres/arenosos, deve ser realizada entre 20 e 24 meses pós-plantio (é chamada de adubação de manutenção). Nos casos das modalidades de ILPF em que o componente lavoura esteja presente (ILF e ILPF), as adubações de cobertura podem ser substituídas pelo aporte de nutrientes que irá ocorrer por causa da adubação das lavouras. Em regiões com deficit hídrico acentuado, no terceiro ano após o plantio das árvores é recomendado um reforço de adubação com boro (2 g/planta), que deve ser realizado em torno de 60 dias antes do final do período chuvoso para prevenção de deficiências desse nutriente. De modo geral, a definição de um regime de adubação para as árvores no sistema de ILPF deve ser fundamentada em análise de solo e em análise foliar das árvores. Somente desse modo será possível estabelecer o melhor momento e a quantidade de nutrientes que deverá ser colocada no sistema. Recomendações a respeito da adubação podem ser obtidas na publicação de Maeda (2014).

    MAEDA, S. Recomendações de adubação mineral. In: SANTOS, P. E. T. dos. (Ed.). Cultivo do eucalipto. 4. ed. Brasília, DF: Embrapa, 2014. (Embrapa Florestas. Sistema de produção, 4). Disponível em: < https://www.spo.cnptia.embrapa.br/temas-publicados>.

    Capítulo: Implantação e Manejo do Componente Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Número da Pergunta: 103

    Ano: 2015