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Os principais elementos climáticos que influenciam a produtividade de grãos do feijão-caupi são precipitação pluviométrica, temperatura do ar e radiação solar.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 1
Ano: 2017
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A temperatura do ar é um dos elementos climáticos de maior importância para o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade de grãos da cultura do feijão-caupi. Em geral, para que essa cultura atinja elevada produtividade, os valores de temperatura do ar devem estar em torno de 30 °C durante o dia e 22 °C durante a noite. Temperaturas do ar ao redor de 35 °C podem ocasionar o abortamento de flores e afetar negativamente o vingamento de vagens, principalmente se a cultura estiver submetida a limitado suprimento de água.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 2
Ano: 2017
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A fase mais crítica sob altas temperaturas estende-se do período imediatamente anterior à floração até o início da formação das vagens. Nessa fase, a incidência de altas temperaturas, principalmente à noite, pode provocar grande abortamento de flores e vagens, chegando até a afetar o processo de fecundação. Nessa situação, a produtividade de grãos é bastante prejudicada.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 3
Ano: 2017
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Altas temperaturas provocam os seguintes efeitos na cultura do feijão-caupi:
- Abortamento de flores e vagens.
- Redução do número de grãos por vagem vingada.
- Crescimento vegetativo exagerado.
- Autossombreamento.
- Aumento no tamanho do entrenó.
- Maturação desuniforme, com vagens maduras e vagens em formação na mesma planta.
- Grãos com menor massa seca.
- Distribuição desuniforme das vagens na planta.
- Redução no ciclo da planta, com menos tempo para o enchimento dos grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 4
Ano: 2017
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Sim. Para tanto, devem ser utilizadas variedades tolerantes a altas temperaturas. As plantas devem ser distribuídas adequadamente na área e supridas com nutrientes e água, em quantidade adequada para atender a maiores taxas de crescimento. Em geral, deve-se reduzir o número de plantas por unidade de área, para diminuir o autossombreamento na cultura.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 5
Ano: 2017
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A importância da radiação solar varia de acordo com as fases do ciclo do feijão-caupi. A fase vegetativa, por exemplo, apresenta baixa resposta à radiação solar. Os maiores incrementos na produtividade de grãos, para níveis crescentes de radiação solar, são obtidos, respectivamente, durante as fases reprodutiva e de maturação de vagens.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 6
Ano: 2017
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Sim, um ângulo foliar mais agudo (< 90°) permite que maior quantidade de radiação atinja as folhas inferiores do dossel, tornando-as fotossinteticamente mais eficientes, ou seja, plantas com porte ereto e semiereto são mais eficientes na utilização da radiação solar.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 7
Ano: 2017
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Sim. A falta de luz pode ocorrer, por exemplo, quando o número de plantas por unidade de área for muito elevado e houver condições adequadas de água e de nutrientes associadas a altas temperaturas. Nesses ambientes, pode ocorrer um crescimento vegetativo excessivo das plantas, que não vai permitir que a luz solar chegue até a maioria das folhas verdes. Dessa maneira, a luz solar somente incide nas folhas da parte superior das plantas, que normalmente ainda não estão completamente maduras e que nem sempre são autossuficientes na produção de fotoassimilados. Nessa situação, torna-se visível um estiolamento das plantas, que vem acompanhado de aumento do tamanho do entrenó, associado a um aparente crescimento vegetativo exuberante, favorecido ainda mais por altas temperaturas, o que resulta em poucas vagens e grãos por planta.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 8
Ano: 2017
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As causas são as mais diversas. Normalmente, cerca de 60% a 80% das flores são abortadas, porém algumas situações aumentam ainda mais o percentual de abortamento de flores, vagens e grãos. Geralmente, a planta autorregula o número ideal de vagens e grãos que ela pode ter, basicamente pela disponibilidade de nutrientes e, principalmente, pela disponibilidade de carboidratos. Dessa maneira, se ocorrer escassez de carboidratos durante o florescimento, o percentual de flores abortadas aumentará; se, porém, ocorrer falta de carboidratos na fase de formação de vagens, haverá um excessivo abortamento de vagens.
Fatores adversos, como alta temperatura do ar durante a fase de floração, favorecem a produção elevada de flores; porém, aceleram as taxas respiratórias, causando elevada demanda por carboidratos, com consequente redução no vingamento de flores e vagens. Ressalte-se que, nessa etapa do desenvolvimento da planta, ainda podem estar se formando novas folhas e novas flores, além de as vagens estarem em diferentes estádios de crescimento, estabelecendo-se uma elevada competição por carboidratos entre os diversos pontos de crescimento da planta.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 9
Ano: 2017
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As fases mais críticas são as de floração e enchimento das vagens. As consequências serão mais severas quanto maior for o período de deficiência hídrica. Em geral, afetam os componentes números de vagens por planta e o peso de grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 10
Ano: 2017
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Sim. A soma térmica ou graus-dia corresponde à soma diária de temperaturas do ar situadas entre as temperaturas mínima e máxima exigidas pela planta. Expressa a disponibilidade energética do meio. Sua estimativa permite definir as fases fenológicas da cultura e oferece informações para um melhor planejamento dos tratos culturais. A soma térmica caracteriza melhor as fases do ciclo da cultura do que o calendário diário (número de dias após a semeadura).
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 11
Ano: 2017
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Sim, observando as épocas de semeadura que proporcionem menor risco de ocorrência de deficiência hídrica durante o ciclo da cultura, principalmente durante a fase reprodutiva. Essas épocas são definidas por meio do zoneamento de risco climático, que vai localizar as regiões com menor chance de ocorrência de deficiência hídrica.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 12
Ano: 2017
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A presença de sementes mais leves significa que houve falta de "alimentos". Em geral, as sementes mais leves são encontradas nas últimas vagens a serem formadas, provenientes das últimas floradas. Em algumas situações, também as demais vagens podem apresentar grãos malformados, principalmente se, por ocasião do pegamento de vagens e grãos, a disponibilidade de nutrientes e carboidratos aparentemente era ótima, levando a um número de vagens vingadas superior ao que a planta poderia sustentar posteriormente. Assim, à medida que a demanda por carboidratos aumenta, durante o enchimento dos grãos, as folhas fotossinteticamente ativas não conseguem suprir plenamente os grãos em crescimento e envelhecem mais rapidamente, ficando os grãos mais leves do que o esperado.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 13
Ano: 2017
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Índice de área foliar é a área das folhas por unidade de área do solo ocupada por uma planta. É importante conhecer esse índice pelo simples fato de que são as folhas as principais responsáveis pela captação e pela transformação da energia luminosa em biomassa.
Em geral, o índice de área foliar máximo (entre 3 e 3,5) da cultura do feijão-caupi dá-se na fase de início de enchimento de grãos. O ideal é que, nessa fase, as folhas consigam captar o máximo possível da radiação solar disponível. Para isso, não pode haver autossombreamento, e a luz deve chegar ao solo entre as linhas de plantio.
A distribuição das plantas por unidade de área é o principal fator a ser manejado para adequar o índice de área foliar, de modo que o cultivo consiga captar e transformar eficientemente a energia luminosa em biomassa e, posteriormente, em grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 14
Ano: 2017
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Porque é por meio do processo fotossintético que se dá a incorporação do carbono proveniente do CO2, em esqueletos de carbono (carboidratos), sem os quais as plantas não cresceriam. Na realidade, toda atividade agrícola se resume em como captar e transformar eficientemente a energia luminosa em biomassa, por meio da fotossíntese. Se não for planejada, adequadamente, a forma de captar essa energia luminosa, os cultivos em geral, inclusive o do feijão-caupi, não terão boa produtividade.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 15
Ano: 2017
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Taxa de crescimento é a quantidade de biomassa acumulada pela planta, ou por determinadas partes da planta, ao longo do tempo. Taxa de desenvolvimento são as mudanças de fases fenológicas que ocorrem durante a vida da planta, ao longo do tempo.
O conhecimento dessas duas taxas e da maneira como elas são afetadas por fatores do ambiente, principalmente água, luz e temperatura, permite manejar a forma mais adequada à cultura do feijão-caupi para maximizar o rendimento de grãos.
Capítulo: Ecofisiologia
Número da Pergunta: 16
Ano: 2017
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Zoneamento agrícola de risco climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, configurado na forma de um estudo. Ele é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permitir, a cada município, identificar a melhor época de semeadura das culturas, em diversos tipos de solo e para variedades de diferentes ciclos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 17
Ano: 2017
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O zoneamento de risco climático do feijão-caupi indica onde ocorrem as condições climáticas mais favoráveis ao plantio e ao desenvolvimento da cultura. Além disso, o zoneamento pode ser usado na política governamental para a cultura como instrumento orientador do crédito e do seguro agrícola.
No Brasil, há três tipos climáticos zonais: o equatorial, o tropical e o temperado. Eles afetam de forma distinta o desenvolvimento agropecuário do País. Por possuir dimensão continental, o território brasileiro está exposto às mais diferentes adversidades climáticas, como seca, geada, granizo, vendaval e enchente. No Brasil, o que mais afeta a agropecuária são as secas, que causam grandes prejuízos, decorrentes dos longos períodos de falta de água.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 18
Ano: 2017
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São analisados os parâmetros de clima, solo e de ciclos de variedades tomando por base uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) (ANDRADE JUNIOR et al., 2008). Com base nesses parâmetros, são processados balanços hídricos diários, visando à obtenção do índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna) em diferentes épocas de semeadura, ao longo da estação chuvosa. Dessa forma, são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. Esse estudo resulta numa relação de municípios indicados ao plantio das diversas culturas, acompanhada dos respectivos calendários de semeadura.
ANDRADE JUNIOR, A. S. de; BASTOS, E. A.; CARDOSO, M. J.; SILVA, C. O. da. Zoneamento de risco climático para a cultura do milho no Estado do Piauí. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2008. 25 p. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 170).
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 19
Ano: 2017
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Em termos climáticos, os parâmetros usados são a temperatura do ar e a precipitação. De forma direta, é utilizada a temperatura média anual do ar (T, em °C), definida em duas: a) de baixo risco – quando a região apresenta T ≥ 18 °C e T ≤ 34 °C; e b) de alto risco – quando a região apresenta T < 18 °C e T > 34 °C. De forma indireta, a temperatura do ar e a precipitação são usadas na estimativa do balanço hídrico, de onde se obtém o índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna).
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 20
Ano: 2017
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O índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna) é dado pela relação entre a evapotranspiração real da cultura (ETr) e a evapotranspiração máxima da cultura (ETm). Em termos percentuais, representa o quanto da evapotranspiração máxima requerida pela cultura está sendo atendido pela disponibilidade de água no solo, oriunda das precipitações pluviométricas.
O Isna é calculado para a fase fenológica de floração e enchimento de grãos da cultura, considerada a fase mais sensível ao deficit hídrico. É, portanto, um índice que depende, principalmente, da variabilidade das chuvas e da época de semeadura programada. Por isso, deve-se utilizar a maior série possível de dados de chuva. Recomendam-se, no mínimo, séries com 15 anos diários de precipitação. O ideal é que as séries tenham mais de 30 anos de dados diários de chuva. Isso é importante porque se calcula o Isna para uma frequência de ocorrência de 80%, ou seja, 8 anos em cada 10 anos de registros, o que assegura certa margem de segurança ao zoneamento de risco climático.
As classes de Isna usadas no zoneamento do feijão-caupi são as seguintes:
- Baixo risco (época favorável à semeadura): Isna ≥ 0,50.
- Médio risco (época intermediária): 0,40 < Isna < 0,50.
- Alto risco (época desfavorável à semeadura): Isna ≤ 0,40.
Isso significa que uma determinada data de semeadura é considerada apta ao cultivo de feijão-caupi (baixo risco climático) quando, no mínimo, metade da exigência hídrica da cultura é atendida pela disponibilidade de água no solo.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 21
Ano: 2017
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Evapotranspiração representa a perda de água da cultura para a atmosfera, por meio dos processos de transpiração da planta e evaporação direta de água do solo.
Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas não é plena, a ponto de limitar o processo de transpiração das plantas, essa perda é chamada de evapotranspiração real (ETR).
Quando a disponibilidade de água no solo para as plantas é plena e não limita o processo de transpiração das plantas, essa perda é conhecida por evapotranspiração máxima (ETm).
A relação entre a evapotranspiração real e a evapotranspiração máxima corresponde ao índice de satisfação da necessidade de água da cultura (Isna). É importante ressaltar que, quanto menor for essa relação, maior será o comprometimento dos processos fisiológicos das plantas, que vai resultar em redução de produtividade de grãos da cultura.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 22
Ano: 2017
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Para o processamento do balanço hídrico da cultura, na escala diária, são requeridos dados de clima, de solo e da cultura. É importante ressaltar que, quanto mais precisas e regionalizadas forem essas informações, melhor será a estimativa do índice de satisfação da necessidade de água (Isna), que é o índice básico para o zoneamento de risco climático.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 23
Ano: 2017
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Em termos climáticos, são necessários registros de precipitação pluviométrica e evapotranspiração de referência (ETo) da região. Quanto à precipitação pluviométrica, utilizam-se séries com no mínimo 15 anos de dados diários, registrados nas estações pluviométricas disponíveis na região. Para a estimativa da evapotranspiração de referência, utiliza-se, preferencialmente, o método de Penman-Monteith, com base em dados climáticos disponíveis nas estações climatológicas disponíveis na região. Caso não se disponha de dados suficientes para a estimativa da ETo por Penman-Monteith, pode-se usar outro método.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 24
Ano: 2017
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Os dados necessários são o ciclo de cultivo e o coeficiente de cultura (Kc). O Kc é obtido pela relação entre a evapotranspiração máxima (ETm) e a evapotranspiração de referência (ETo), em cada fase de desenvolvimento da cultura. A duração do ciclo das variedades é determinada para cada grupo de variedades (grupos I, II e III). As variedades de feijão-caupi compõem três grandes grupos, segundo a duração média do ciclo de desenvolvimento, conforme se lê na Tabela 1.
Tabela 1. Duração das fases fenológicas do feijão-caupi segundo o grupo de variedades.
Grupo de variedade
Fase fenológica
Total de dias
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Grupo I
15
25
20
10
70
Grupo II
15
25
25
15
80
Grupo III
20
30
25
15
90
Fase I: Germinação e emergência; Fase II: Crescimento e desenvolvimento; Fase III: Floração e enchimento de grãos; Fase IV: Maturação fisiológica e colheita.
Para o Kc, utilizam-se valores médios para períodos de 10 dias (decêndios), determinados em experimentação no campo, para cada região de adaptação, e por meio de consulta à literatura específica (Tabela 2).
Tabela 2. Valores de Kc decendiais de feijão-caupi segundo o grupo de variedades.
Grupo de variedade
Kc decendiais
Total de dias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Grupo I
0,50
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
70
Grupo II
0,30
0,50
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
80
Grupo III
0,30
0,50
0,60
0,80
0,90
1,00
1,20
0,75
0,65
90
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 25
Ano: 2017
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Para os solos da região, são necessários dados de reserva útil de água, estimada de acordo com a profundidade efetiva do sistema radicular da cultura e a capacidade de água disponível (CAD) dos respectivos grupos de solos. Consideram-se três tipos de solo: tipo 1 (textura arenosa), tipo 2 (textura média) e tipo 3 (textura argilosa), cujas reservas úteis são de 20 mm, 40 mm e 60 mm, respectivamente.
Os grupos de solos são assim definidos:
- Solo tipo 1: teor de argila maior que 10% e menor ou igual a 15%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; ou teor de argila entre 15% e 35% e com menos de 70% de areia, que apresentam diferença de textura ao longo dos primeiros 50 cm de solo, e com profundidade igual ou superior a 50 cm.
- Solo tipo 2: teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm.
- Solo tipo 3: teor de argila maior que 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; ou solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 26
Ano: 2017
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Os balanços hídricos diários são processados apenas para os meses da estação chuvosa de cada região. Esses meses são divididos em períodos de 10 dias (decêndios), de tal forma que todos os meses terão três decêndios, da seguinte forma:
- Decêndio 1: do dia 1° ao dia 10 do mês.
- Decêndio 2: do dia 11 ao dia 20 do mês.
- Decêndio 3: do dia 21 ao dia 30 ou 31 do mês.
No caso do mês de fevereiro, o decêndio 3 estende-se do dia 21 ao dia 28 ou 29, se for ano bissexto.
O balanço hídrico é processado tomando-se o dia central como representativo do decêndio. Por exemplo, para o decêndio 1, o balanço hídrico é iniciado no dia 5; para o decêndio 2, no dia 15; e para o decêndio 3, no dia 25. Esse procedimento reduz bastante o tempo de processamento dos balanços hídricos, sem comprometer a qualidade dos resultados.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 27
Ano: 2017
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Para simplificar a divulgação das datas de semeadura nas portarias publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as datas de semeadura indicadas para cultivo (baixo risco) são apresentadas seguindo-se a numeração sequencial dos decêndios do ano (Tabela 3). Por exemplo, se a data de semeadura de 15 de dezembro for de baixo risco climático, na tabela da portaria estará indicado o decêndio 35.
Tabela 3. Períodos de semeadura utilizados nos cálculos dos balanços hídricos.
Períodos →(decêndios)
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 30
11 a 20
21 a 30
1º a 10
11 a 20
21 a 31
Meses →
Outubro
Novembro
Dezembro
Períodos →(decêndios)
1
2
3
4
5
6
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 10
11 a 20
21 a 28
Meses →
Janeiro
Fevereiro
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 28
Ano: 2017
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Devem-se observar as seguintes etapas, na ordem indicada:
- Em primeiro lugar, conferir se o município de interesse faz parte da lista de municípios, contida na tabela publicada na portaria.
- Em segundo lugar, estando o município contemplado entre os aptos ao cultivo do feijão-caupi, verificar qual o tipo de solo predomina na região e/ou município.
- Em terceiro lugar, na coluna do tipo de solo, buscar os decêndios indicados como de baixo risco climático para semeadura. De posse dos decêndios, fazer a correlação com as datas do calendário (Tabela 3).
Tabela 3. Períodos de semeadura utilizados nos cálculos dos balanços hídricos.
Períodos →(decêndios)
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 30
11 a 20
21 a 30
1º a 10
11 a 20
21 a 31
Meses →
Outubro
Novembro
Dezembro
Períodos →(decêndios)
1
2
3
4
5
6
Dias →
1º a 10
11 a 20
21 a 31
1º a 10
11 a 20
21 a 28
Meses →
Janeiro
Fevereiro
Por exemplo: para o Município de Alto Longá, na condição de solo tipo 2, o período indicado como de baixo risco climático para o feijão-caupi se estende do decêndio 34 ao 6 (Tabela 4), ou seja, do dia 1º de dezembro a 28 de fevereiro (Tabela 3). Porém, para solo tipo 1, o período indicado como de baixo risco climático para feijão-caupi se estende do decêndio 3 ao 5 (Tabela 4), ou seja, do dia 21 de janeiro a 20 de fevereiro (Tabela 3).
Tabela 4. Municípios aptos para a semeadura do feijão-caupi para cada tipo de solo.
Município
Período de semeadura (decêndio)
Solo do tipo 1
Solo do tipo 2
Solo do tipo 3
Acauã
Agricolândia
3 a 5
34 a 6
33 a 6
Água Branca
3 e 4
34 a 6
34 a 6
Alagoinha do Piauí
3
2 a 5
Alegrete do Piauí
3
2 a 5
Alto Longá
3 a 5
34 a 6
34 a 6
Altos
35 a 5
34 a 6
33 a 6
Alvorada do Gurgueia
36
34 a 2
34 a 4
Vera Mendes
36 a 4
Vila Nova do Piauí
3
35 a 5
Wall Ferraz
36 a 4
34 a 5
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 29
Ano: 2017
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A depender das classes de risco, o município é considerado como de baixo risco climático para determinada data de semeadura quando pelo menos 20% de sua área apresentar, concomitantemente, temperatura média anual entre 18 °C e 34 °C e valor de Isna maior ou igual a 0,50 na fase de floração e enchimento de grãos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 30
Ano: 2017
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Mapa de risco climático é a representação gráfica espacializada das regiões e/ou áreas com as diferentes classes de índice de satisfação de necessidade de água (Isna) (classes de risco) para determinada cultura, resultante do balanço hídrico processado para determinada data de semeadura e tipo de solo.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 31
Ano: 2017
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Os mapas de risco climático são obtidos pela interpolação e espacialização dos valores de índice de satisfação de necessidade de água (Isna) gerados a partir dos balanços hídricos.
Os mapas de risco têm como finalidade apresentar valores de Isna, mesmo para os locais onde não se dispõe de dados climáticos para o processamento dos balanços hídricos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 32
Ano: 2017
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Nas próprias portarias que tratam do zoneamento de risco climático são informadas as variedades de feijão-caupi recomendadas para cada grupo. Essa lista é atualizada anualmente, segundo o lançamento de novas variedades. Para suas indicações no zoneamento agrícola, é necessário que estejam anotadas no Registro Nacional de Cultivares (RNC). Cabe ao detentor da variedade informar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) todas as suas características.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 33
Ano: 2017
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Para saber se determinada região e/ou município foi contemplado pelo zoneamento agrícola de risco climático é preciso acessar as portarias publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que estão disponíveis no site do órgão.
As indicações de épocas de semeadura com menor risco climático de perda de safra são disponibilizadas por estado e município, por tipo de solo e por ciclo da variedade. Portanto, para saber se sua região e/ou município foi contemplado no zoneamento de risco climático, é preciso acessar as portarias no site do Mapa.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 34
Ano: 2017
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Sim. A redução do efeito da deficiência hídrica é possível tomando uma série de providências de manejo da cultura, principalmente observando aspectos relacionados ao solo e ao clima. Com relação ao clima, é necessário consultar o zoneamento de risco climático, ou seja, observando as regiões com menor chance de ocorrência de veranicos, e semear nas épocas de semeadura indicadas pelo zoneamento de risco climático. Essas medidas diminuem o risco de ocorrência de falta de água durante o ciclo da cultura, sobretudo durante a semeadura e a fase de enchimento de grãos.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 35
Ano: 2017
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O agricultor pode entrar em contato com a Coordenação Geral de Zoneamento Agrícola do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para verificar quais são os procedimentos necessários.
Outra opção é endereçar à Superintendência da Agricultura de seu estado, órgão que representa o Mapa em âmbito estadual, a solicitação de inclusão, por escrito. É preciso lembrar que, para que determinada região seja incluída no zoneamento, deverão ser apresentados elementos suficientes que atestem que a cultura é tradicionalmente cultivada na região e com níveis de produtividade satisfatórios.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 36
Ano: 2017
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O agricultor deve observar a análise granulométrica do seu solo e, com base na Instrução Normativa nº 2/2008 (BRASIL, 2008) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), escolher o que mais se aproximar daquele indicado pelo zoneamento de risco climático.
Na IN nº 2/2008 estão descritos os procedimentos para a determinação do tipo de solo adotado no zoneamento de risco climático. Recomenda-se a observância dos seguintes procedimentos para a coleta de amostras destinadas à análise granulométrica, visando à apuração dos tipos de solo adotados pelo zoneamento:
- As áreas de amostragem devem ser escolhidas de acordo com as variações aparentes de cor, vegetação, textura e topografia do terreno.
- A quantidade de pontos de coleta em cada área de amostragem deve resultar em amostra representativa dessa área.
- Em cada ponto de coleta, a amostra deve ser retirada na camada até 50 cm de profundidade.
- Da amostra coletada em cada ponto de uma mesma área de amostragem, depois de destorroada e homogeneizada, deve ser retirada uma parte (subamostra). Essas subamostras devem ser misturadas para que formem uma amostra composta, representativa da área sob amostragem. Havendo mais de uma área de amostragem, idêntico procedimento deve ser feito para cada uma dessas áreas. Cada amostra composta, com identificação da área de amostragem a que pertence, deve ser encaminhada a um laboratório de solos para análise.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 2, de 3 de janeiro de 2008. 2008.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 37
Ano: 2017
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Não. O zoneamento visa apenas minimizar o risco de perdas. O zoneamento de risco climático indica as épocas com menor risco de queda na produção, de acordo com estudos de solo e de clima. O zoneamento de risco não leva, porém, em consideração a ocorrência de pragas e doenças.
Capítulo: Zoneamento de Risco Climático
Número da Pergunta: 38
Ano: 2017
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Semente é toda e qualquer estrutura vegetal utilizada na propagação de uma variedade. É o veículo por meio do qual são disseminadas as inovações e os avanços tecnológicos, com agregação de valor ao produto, a serem transferidos ao produtor rural, representando ganhos econômicos ao setor agrícola.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 39
Ano: 2017
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A qualidade é avaliada quanto à pureza, sob os aspectos genéticos, físicos, fisiológicos e fitossanitários. É a qualidade das sementes que vai garantir, inicialmente, o sucesso de produção da cultura do feijão-caupi.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 40
Ano: 2017
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Os seguintes fatores são levados em conta:
Pureza genética: É expressa no potencial produtivo, nas suas características agronômicas, na reação a doenças e pragas, nas características da semente, entre outras.
Pureza física: É determinada pelo grau e pelo tipo de contaminante presente no lote analisado.
Pureza fisiológica: É a expressão do seu potencial em gerar uma nova planta, perfeita e vigorosa, quando submetida a condições ambientais favoráveis.
Pureza fitossanitária: As sementes não devem ser veículos de patógenos que possam afetar negativamente a emergência e o vigor das plântulas, e constituírem o inóculo primário para o desenvolvimento de epidemias, com consequente redução no rendimento da cultura.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 41
Ano: 2017
-
A disponibilidade de sementes de alta qualidade, em volume e na época adequada, e com preços acessíveis, são condições essenciais para dar suporte ao crescimento da cultura, tanto no que respeita à área plantada, quanto no que concerne à qualidade do produto final, exigida pelo mercado consumidor, no Brasil e no mundo.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 42
Ano: 2017
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No processo de certificação são produzidas sementes genéticas, sementes básicas, sementes certificadas de primeira geração (C1) e sementes certificadas de segunda geração (C2).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 43
Ano: 2017
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Sim. Existem as categorias de sementes fiscalizadas S1 e S2, as quais só podem ser plantadas no estabelecimento de campos cuja destinação seja a produção de grãos.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 44
Ano: 2017
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Sim. A Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 (BRASIL, 2003), que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, e dá outras providências. Além disso, a Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013), estabelece as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi, as quais são válidas para todo o território nacional. Estabelece também os índices de tolerância constantes dos padrões de identidade e de qualidade que serão observados no processo de fiscalização.
BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. Diário Oficial da União, 6 ago. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.711.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 45
Ano: 2017
-
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é a instituição incumbida de promover, coordenar, normatizar, supervisionar, auditar e fiscalizar as ações decorrentes da Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 (BRASIL, 2003), e de sua regulamentação.
BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. Diário Oficial da União, 6 ago. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.711.htm>. Acesso em: 17 jan. 2017.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 46
Ano: 2017
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O prazo máximo para solicitar inscrição é de 30 dias, independentemente da categoria da semente.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 47
Ano: 2017
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Devem ser consideradas as seguintes características: a) a área a ser amostrada; b) o número mínimo de subamostras; c) o número de plantas por subamostra; d) a população da amostra para plantas atípicas; e) a rotação com outras culturas ou sucessão de ciclos; f) o isolamento; g) a existência de plantas atípicas/outras espécies; e h) a ocorrência de doenças. Todas essas informações estão contidas no Anexo XII – Padrões para a produção e a comercialização de sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata), da Instrução Normativa nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 48
Ano: 2017
-
Devem ser feitas, no mínimo, duas vistorias (obrigatórias) no campo de produção. Elas deverão ser feitas pelo responsável técnico do produtor ou do certificador, nas fases de floração e de pré-colheita.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 49
Ano: 2017
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O isolamento espacial e o temporal devem ser levados em consideração. O isolamento espacial consiste na determinação de uma distância mínima entre os campos de produção de sementes de variedades diferentes, enquanto o isolamento temporal é feito de maneira que o florescimento de cada variedade presente na área de produção de sementes ocorra em épocas diferentes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 50
Ano: 2017
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A distância mínima leva em conta a categoria de semente a ser produzida. Assim:
- Sementes básicas: 30 m entre variedades.
- Sementes C1, C2, S1 e S2: 20 m entre variedades.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 51
Ano: 2017
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Mesmo que a planta de feijão-caupi seja autógama (sexos feminino e masculino na mesma planta), a polinização pode ser feita naturalmente por insetos, principalmente pela abelha mamangava. Por isso, o isolamento espacial também é recomendado para esses campos de produção de sementes de feijão-caupi.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 52
Ano: 2017
-
A recomendação depende da categoria de semente. Assim:
- Sementes básicas: 30 dias entre o plantio de uma variedade e outra.
- Sementes C1, C2, S1 e S2: 20 dias entre o plantio de uma variedade e outra.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 53
Ano: 2017
-
Esse escalonamento visa evitar a coincidência do período de florescimento das diferentes variedades e, consequentemente, o cruzamento indesejado entre as variedades.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 54
Ano: 2017
-
Sim. Pode-se repetir o plantio no ciclo seguinte quando se tratar da mesma variedade. No caso de mudança de variedade, devem ser empregadas técnicas que eliminem totalmente as plantas voluntárias ou remanescentes do ciclo anterior.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 55
Ano: 2017
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Ao se classificar uma planta como atípica, devem ser consideradas também as plantas não identificadas ou tidas provavelmente como de outra cultivar. Na contagem de plantas durante a inspeção de campo, uma planta atípica será sempre classificada como tal, independentemente de seu estádio de desenvolvimento, e, mesmo que não esteja causando contaminação na época da inspeção, que possa causá-la posteriormente. Os limites estão intimamente relacionados à categoria da semente. O número máximo permitido de plantas da mesma espécie que apresentem quaisquer características que não coincidam com os descritores da variedade em vistoria está estabelecido a seguir:
- Sementes básicas: máximo de três plantas atípicas a cada 6 mil plantas avaliadas (3/6.000).
- Sementes C1: máximo de três plantas atípicas a cada 3 mil plantas avaliadas (3/3.000).
- Sementes C2: máximo de três plantas atípicas a cada 1,5 mil plantas avaliadas (3/1.500).
- S1 e S2: máximo de três plantas atípicas a cada 900 plantas avaliadas (3/900).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 56
Ano: 2017
-
Quando plantas de outras espécies estiverem presentes no campo, elas deverão ser suprimidas de forma a eliminar os efeitos do contaminante na produção e na qualidade da semente a ser produzida.
Para eliminar esses contaminantes, pode-se empregar o arranquio das plantas e, também, usar selecionadoras de sementes (gravidade, cor, entre outros) durante o beneficiamento, como ocorre quando há sementes de soja como contaminante.
As técnicas de controle empregadas deverão ser registradas nos laudos de vistoria. As normas estão estabelecidas na Instrução Normativa nº 45/2013 (BRASIL, 2013), devendo-se observar a categoria da semente a ser produzida.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 57
Ano: 2017
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Devem ser avaliadas as doenças fúngicas: mancha-café (Colletotrichum truncatum), mancha-cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina) e fusariose (Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum).
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 58
Ano: 2017
-
Para a mancha-café, o número de plantas por subamostras é:
- Sementes básicas: nenhuma vagem infectada.
- Sementes C1 e C2: três vagens infectadas em 300 avaliadas.
- S1 e S2: três vagens infectadas em 100 avaliadas.
Essa avaliação deverá ser distribuída em seis subamostras.
Se forem alcançados índices superiores aos parâmetros, será permitida a remoção das plantas com sintomas.
Para a mancha-cinzenta do caule, o número de plantas por subamostra é:
- Sementes básicas: nenhuma vagem infectada.
- Sementes C1 e C2: três vagens infectadas em 150 avaliadas.
- S1 e S2: três vagens infectadas em 60 avaliadas.
Essa avaliação deverá ser distribuída em seis subamostras.
Se forem alcançados índices superiores aos parâmetros, será permitida a remoção das plantas com sintomas.
Não se admite a ocorrência de fusariose.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 59
Ano: 2017
-
Sim. A pureza varietal e a germinação das sementes são parâmetros que devem ser considerados para o estabelecimento dos campos de produção de sementes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 60
Ano: 2017
-
Os aspectos considerados são dois: semente pura e outras sementes. Considera-se como semente pura aquela que pertence às mesmas espécie e cultivar existentes na amostra. Para a cultura do feijão-caupi, independentemente da categoria de semente a ser produzida, a pureza deve ser de, no mínimo, 98%. Para outras sementes, é avaliada a presença de espécies silvestres e invasoras. Para a cultura do feijão-caupi, no caso de produção de sementes básicas, não é permitida a ocorrência de outras sementes. No entanto, para as outras categorias (C1, C2, S1 e S2), permite-se um máximo de 0,1% de outras sementes. Deve-se relatar o percentual encontrado de material inerte e a sua composição no Boletim de análise de sementes.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 61
Ano: 2017
-
O número máximo de sementes de outras espécies, dentro de uma amostra, é de mil sementes, a depender da categoria de semente (Tabela 1).
Tabela 1. Número máximo de sementes de outras espécies.
Pureza
Categoria das sementes
Básica
C1
C2
S1 e S2
Semente de outra espécie cultivada
0
0
1
2
Semente silvestre
0
1
1
1
Semente nociva tolerada
0
1
1
2
Semente nociva proibida
0
0
0
0
Fonte: Adaptado do Anexo XII da IN nº 45, de 17 de setembro de 2013 (BRASIL, 2013).
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 45, de 17 de setembro de 2013. Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União, 20 set. 2013. Seção 1, p. 6.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 62
Ano: 2017
-
São permitidos, no máximo, 3% de sementes infestadas, independentemente da categoria de semente produzida.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 63
Ano: 2017
-
As sementes básicas devem apresentar percentual mínimo de germinação de 70%. No entanto, a comercialização de semente básica poderá ser feita com germinação até dez pontos percentuais abaixo do padrão, ou seja, 60%, desde que efetuada diretamente entre o produtor e o usuário, e com o consentimento formal deste último. Já as sementes C1, C2, S1 e S2 devem apresentar no mínimo 80% de germinação.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 64
Ano: 2017
-
Sim. A validade do teste de germinação é de 6 meses para qualquer categoria de semente.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 65
Ano: 2017
-
A validade do teste de germinação é de 3 meses para qualquer categoria de semente, excluído o mês em que o teste de germinação foi concluído. Deve-se lembrar que, se solicitada a reanálise, deverá ser determinado, novamente, o percentual de sementes infestadas.
Capítulo: Produção de Sementes
Número da Pergunta: 66
Ano: 2017
-
Deve ser levado em consideração um conjunto de fatores:
- Aceitação, pelo mercado consumidor, do tipo de grão, principalmente quanto à cor do tegumento, ao tamanho, ao formato e ao aspecto visual do grão.
- Alta qualidade culinária e nutricional.
- Adaptação às condições edafoclimáticas da região onde será feito o cultivo – consultar o zoneamento agrícola de risco climático da região, o qual indicará a melhor época para a semeadura.
- Estabilidade e potencial de rendimento de grãos.
- Resistência ou tolerância às principais doenças e pragas que ocorrem na região.
- Arquitetura da planta, principalmente o porte (ereto, semiereto, semiprostrado e prostrado), adequada ao nível de tecnologia que será empregado na lavoura.
- Ciclo (número de dias da semeadura à maturidade) adequado ao regime de chuva da região, ou, no caso de cultivo irrigado, adequado à janela de plantio disponível.
- Aquisição de semente de origem idônea certificada, com alto poder germinativo e vigor.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 67
Ano: 2017
-
As variedades recomendadas, o ano de lançamento e os estados recomendados são, nessa ordem:
- BR3 Tracuateua, lançada em 1985, PA.
- Amapá, 1997: AP.
- BRS Mazagão, 2000: AP.
- BRS Milênio, 2005: PA.
- BRS Urubuquara, 2005: PA.
- BRS Novaera, 2007: RO, AM, RR, PA, AP.
- BRS Xiquexique, 2008: RO, AM, RR, PA, AP.
- BRS Aracê, 2009: RR, PA, TO.
- BRS Cauamé, 2009: RO, AM, RR, PA, AP.
- BRS Juruá, 2009: RR, PA, TO.
- BRS Pajeú, 2009: AM, RR, PA, AP.
- BRS Potengi, 2009: RO, AM, RR, AP.
- BRS Tumucumaque, 2009: RO, AM, RR, PA, AP.
- BRS Imponente, 2016: PA.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 68
Ano: 2017
-
As variedades recomendadas, o ano de lançamento e os estados recomendados são, nessa ordem:
- Sempre Verde, 1981: CE, AL.
- Epace 10, 1988: CE.
- IPA 205, 1988: RN, PB, PE, AL.
- Setentão, 1988: CE, AL.
- IPA 206, 1989: RN, PB, PE, AL, BA.
- BR 14-Mulato, 1990: PI, BA.
- BR 17-Gurgueia, 1994: PI.
- Monteiro, 1998: PI.
- Patativa, 1999: CE.
- BRS Mazagão, 2000: PI.
- BRS Rouxinol, 2001: BA, PI.
- BRS Paraguaçu, 2002: PI, BA.
- BRS Guariba, 2004: MA, CE, PI, PE.
- BRS Marataoã, 2004: MA, PI, CE, PB, PE, AL, BA.
- BRS Milênio, 2005: MA, PI.
- BRS Potiguá, 2005: RN.
- BRS Urubuquara, 2005: MA, PI.
- BRS Novaera, 2007: MA, CE, RN.
- BRS Pujante, 2007: CE, PE, AL, BA.
- BRS Xiquexique, 2008: MA, PI, RN, PE, AL, SE, BA.
- BRS Aracê, 2009: PI, SE, BA.
- BRS Cauamé, 2009: MA, PI, RN, PE, AL, SE.
- BRS Juruá, 2009: PI, SE, BA.
- BRS Pajeú, 2009: MA, PI, CE, RN, PE, AL, SE.
- BRS Tumucumaque, 2009: MA, PI, RN, PE, AL, SE.
- BRS Acauã, 2010: PI, PE, BA.
- BRS Carijó, 2010: PI, PE, BA.
- Miranda IPA 207, 2012: PI, CE, RN, PE, AL, SE, BA.
- BRS Imponente, 2016: MA, PI.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 69
Ano: 2017
-
As variedades recomendadas, o ano de lançamento e os estados recomendados são, nessa ordem:
- BRS Novaera, 2007: MS.
- BRS Xiquexique, 2008: MS, MT.
- BRS Aracê, 2009: MT.
- BRS Cauamé, 2009: MS.
- BRS Pajeú, 2009: MS, MT.
- BRS Tumucumaque, 2009: MS.
- BRS Imponente, 2016: MT.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 70
Ano: 2017
-
A variedade recomendada é a Poços de Caldas MG, lançada em 2003.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 71
Ano: 2017
-
Segundo o zoneamento de risco climático do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as variedades do feijão-caupi são classificadas, quanto ao ciclo da cultura, em três grupos de maturação, de acordo com o número de dias entre a emergência e a maturação fisiológica (n):
- Grupo I – Precoce (n < 75 dias).
- Grupo II – Médio (75 dias ≤ n ≤ 85 dias).
- Grupo III – Tardio (n > 85 dias).
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 72
Ano: 2017
-
As variedades precoces ou do grupo de maturação I são: Sempre Verde, BR 3-Tracuateua, IPA 206, Riso do Ano, BRS Mazagão, BRS Guariba, BRS Potiguá, BRS Novaera, BRS Cauamé, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Acauã, BRS Tapaihum, BRS Carijó e Miranda IPA 207.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 73
Ano: 2017
-
As variedades com ciclo de maturação médio ou do grupo II são: Setentão, BR 14-Mulato, Amapá, BR 17-Gurgueia, BRS Marataoã, BRS Pujante, BRS Aracê, BRS Juruá e BRS Potengi.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 74
Ano: 2017
-
A única variedade com ciclo de maturação tardio ou do grupo III é a IPA 205.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 75
Ano: 2017
-
Quanto ao porte, as variedades são classificadas como:
- Ereto: ramo principal e secundários curtos, com estes últimos formando um ângulo de agudo a reto com o ramo principal.
- Semiereto: ramo principal e secundários de curto a médio, com estes últimos formando um ângulo reto com o ramo principal.
- Semiprostrado: ramo principal e secundários médios, com estes últimos tocando o solo.
- Prostrado: ramo principal e secundários longos, com estes últimos tocando o solo.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 76
Ano: 2017
-
As variedades de porte ereto são: BRS Itaim, BRS Carijó e BRS Tapaihum.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 77
Ano: 2017
-
As variedades de porte semiereto são: BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Tumucumaque, BRS Cauamé, BRS Potengi e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 78
Ano: 2017
-
As variedades de porte semiprostrado são: BR 17-Gurgueia, BRS Paraguaçu, BRS Rouxinol, BRS Marataoã, BRS Potiguá, BRS Urubuquara, BRS Xiquexique, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Pajeú, BRS Acauã e Miranda IPA 207.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 79
Ano: 2017
-
As variedades de porte prostrado são: BR 3-Tracuateua, Monteiro e BRS Milênio.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 80
Ano: 2017
-
As variedades são classificadas em classes e subclasses, conforme se lê abaixo.
Classe Branco
- Subclasse Branco Liso: variedades com grãos de tegumento branco, textura lisa e sem halo.
- Subclasse Branco Rugoso: variedades com grãos de tegumento branco, textura rugosa e sem halo.
- Subclasse Branco Fradinho: variedades com grãos de tegumento branco, textura rugosa e presença de halo preto ao redor do hilo.
- Subclasse Branco Olho-Marrom: variedades com grãos de tegumento branco, textura lisa ou rugosa e presença de halo marrom ao redor do hilo.
- Subclasse Branco Olho-Vermelho: variedades com grãos de tegumento branco, textura lisa ou rugosa e presença de halo vermelho ao redor do hilo.
Classe Preto
- Subclasse Preto-Fosco: variedades com grãos de tegumento preto e aspecto fosco.
- Subclasse Preto-Brilhoso: variedades com grãos de tegumento preto e aspecto brilhoso.
Classe Cores
- Subclasse Mulato Liso: variedades com grãos de tegumento liso de cor marrom, com tonalidade variando de clara a escura.
- Subclasse Mulato Rugoso: variedades com grãos de tegumento rugoso de cor marrom, com tonalidade variando de clara a escura.
- Subclasse Canapu: variedades com grãos de tegumento liso, cor marrom-clara, com extremidades levemente comprimidas.
- Subclasse Sempre Verde: variedades com grãos de tegumento liso, cor marrom, levemente esverdeada.
- Subclasse Verde: variedades com grãos de tegumento liso e cor verde.
- Subclasse Manteiga: variedades com grãos de tegumento liso e cor creme-amarelado.
- Subclasse Vinagre: variedades com grãos de tegumento liso e cor vermelha.
- Subclasse Azulão: variedades com grãos de tegumento liso e cor azulada.
- Subclasse Corujinha: variedades com grãos de tegumento liso e cor mosqueada, cinza ou azulada.
- Subclasse Rajada: variedades com grãos de tegumento liso e cor marrom, com rajas longitudinais de tonalidade mais escura.
Classe Misturado
Produto que apresenta grãos de diferentes classes comerciais e que não atende a nenhuma das classes anteriores.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 81
Ano: 2017
-
As variedades comerciais Branco Liso são: BRS Paraguaçu, BRS Guariba, BRS Potiguá, BRS Xiquexique, BRS Cauamé, BRS Potengi e BRS Tumucumaque.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 82
Ano: 2017
-
As variedades comerciais Branco Rugoso são: BR 3-Tracuateua, Monteiro, BRS Milênio, BRS Urubuquara, BRS Novaera e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 83
Ano: 2017
-
As variedades comerciais Branco Fradinho são: BRS Itaim e BRS Carijó.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 84
Ano: 2017
-
A variedade comercial Preto-Brilhoso é a BRS Tapahium.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 85
Ano: 2017
-
As variedades comerciais Cores Sempre Verde são: BR 17-Gurgueia e BRS Rouxinol.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 86
Ano: 2017
-
As variedades comerciais Cores Mulato são: IPA 205, IPA 206, Patativa, BR 14-Mulato, BRS Marataoã, BRS Pajeú e Miranda IPA 207.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 87
Ano: 2017
-
As variedades mais adaptadas ao bioma Caatinga são: Sempre Verde, IPA 205, IPA 206, Patativa, BR 17-Gurgueia, BRS Rouxinol, BRS Paraguaçu, BRS Marataoã, BRS Xiquexique, BRS Pajeú, BRS Potengi, BRS Pujante, BRS Acauã, BRS Tapahium, Miranda IPA 207 e Setentão.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 88
Ano: 2017
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As variedades mais adaptadas ao bioma Cerrado são: BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Itaim, BRS Tumucumaque e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 89
Ano: 2017
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As variedades com maior tolerância são a BRS Paraguaçu e a BRS Xiquexique.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 90
Ano: 2017
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As variedades indicadas para aquele mercado são: BRS Guariba, BRS Milênio, BRS Aracê e BRS Tumucumaque.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 91
Ano: 2017
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As variedades com alta concentração de ferro e zinco são: BRS Xiquexique, BRS Aracê e BRS Tumucumaque.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 92
Ano: 2017
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As variedades de cozimento mais rápido são: BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Pajeú, BRS Tumucumaque e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 93
Ano: 2017
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A classe comercial mais aceita para exportação é a Branca, subclasses Branco Lisa, Branco Rugoso e Fradinho.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 94
Ano: 2017
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São as subclasses Sempre Verde e Canapu.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 95
Ano: 2017
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As variedades mais adequadas ao cultivo na safrinha são aquelas de porte semiereto a ereto, de ciclo de maturação precoce a superprecoce e de maturação uniforme. Exemplos: variedades BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Cauamé, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Carijó e BRS Imponente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 96
Ano: 2017
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A produtividade média, considerando as variedades de feijão-caupi lançadas entre 2007 e 2016, são: para BRS Novaera, BRS Xiquexique, BRS Potengi, BRS Cauamé, BRS Pajeú, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Acauã, BRS Tapaihum, BRS Carijó, IPA Miranda 207 e BRS Imponente, em condições de sequeiro, foi de 1.200 kg/ha, com amplitude de 950 kg/ha a 1.300 kg/ha.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 97
Ano: 2017
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A produtividade média, considerando as variedades de feijão-caupi BRS Novaera, BRS Xiquexique, BRS Potengi, BRS Cauamé, BRS Pajeú, BRS Aracê, BRS Juruá, BRS Itaim, BRS Tumucumaque, BRS Acauã, BRS Tapaihum, BRS Carijó e BRS Imponente, em condição irrigada, foi de 2.000 kg/ha, com amplitude de 1.100 kg/ha a 2.100 kg/ha.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 98
Ano: 2017
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A BRS Guariba é resistente ao vírus do mosaico do feijão-caupi transmitido por afídeos (CABMV) e ao vírus do mosaico-dourado do feijão-caupi (CGMV); é moderadamente resistente ao fungo causador do oídio e ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível ao vírus do mosaico-severo do feijão-caupi (CPSMV) e ao fungo causador da mela.
A BRS Marataoã é resistente ao vírus CPSMV; é moderadamente resistente aos vírus CABMV e CGMV e aos fungos causadores do oídio e da mancha-café; e é suscetível ao fungo causador da mela.
A BRS Rouxinol é imune ao vírus CPSMV e ao mosaico do pepino (CMV); é altamente resistente ao vírus CGMV; e é resistente aos vírus CABMV e CMV.
A BRS Paraguaçu é imune ao vírus CMV; é altamente resistente ao vírus CABMV; é resistente aos vírus CGMV; e é suscetível ao vírus CPSMV.
A BRS Milênio é moderadamente resistente ao vírus CGMV e ao fungo causador da mancha-café; é suscetível aos vírus CPSMV e CABMV e aos fungos causadores do oídio e da mela.
A BRS Urubuquara é moderadamente resistente ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível aos vírus CPSMV, CABMV e CGMV e aos fungos causadores do oídio e da mela.
A BRS Novaera é altamente resistente ao fungo causador da mancha-café; é moderadamente resistente ao vírus CGMV; e é suscetível ao vírus CPSMV e aos fungos causadores do oídio e da mela.
A BRS Xiquexique é resistente ao fungo causador do oídio; é moderadamente resistente aos vírus CGMV e CABMV e ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível ao vírus CPSMV e ao fungo causador da mela.
A BRS Tumucumaque é resistente ao vírus CGMV; é moderadamente resistente ao vírus CABMV e aos fungos causadores da mancha-café e do oídio; e é suscetível aos fungos causadores da mancha de cercóspora e mela.
A BRS Itaim é moderadamente resistente aos vírus CGMV e CABMV e ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível ao vírus CPSMV e aos fungos causadores da mancha de cercóspora, do oídio e da mela.
A BRS Potengi é moderadamente resistente aos vírus CPSMV, CABMV e CGMV e aos fungos causadores da mancha-café e do oídio; e é suscetível aos fungos causadores da mancha de cercóspora e da mela.
A BRS Cauamé é resistente ao vírus CGMV; é moderadamente resistente aos vírus CABMV e aos fungos causadores da mancha-café, da mancha de cercóspora e do oídio; e é suscetível ao vírus CPSMV e ao fungo causador da mela.
A BRS Pajeú é resistente ao vírus CGMV; é moderadamente resistente aos vírus CPSMV e CABMV e aos fungos causadores da mancha-café e do oídio; e é suscetível ao fungo causador da mela.
A BRS Aracê é moderadamente resistente aos vírus CGMV e CABMV e ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível ao vírus CPSMV e aos fungos causadores da mancha de cercóspora, do oídio e da mela.
A BRS Juruá é moderadamente resistente aos vírus CGMV e CABMV e ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível ao vírus CPSMV e ao fungo causador da mela.
A BRS Acauã é tolerante aos vírus CPSMV, CABMV e CGMV, em condições de campo.
A BRS Carijó é medianamente tolerante aos vírus CPSMV, CABMV e CGMV, em condições de campo.
A BRS Pujante é tolerante ao CGMV; e é medianamente tolerante aos vírus CPSMV e CABMV, em condições de campo.
A BRS Tapahium é altamente tolerante aos vírus CPSMV, CABMV e CGMV, em condições de campo.
A BRS Imponente é moderadamente resistente aos vírus CABMV e CGMV e ao fungo causador da mancha-café; e é suscetível ao vírus CPSMV.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 99
Ano: 2017
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A contínua utilização de uma variedade resistente causa grande pressão de seleção sobre o patógeno e, consequentemente, aumenta as chances de quebra de resistência. Assim, há possibilidade de surgir novas raças que podem causar doença na variedade anteriormente resistente. A não utilização de sementes certificadas e/ou fiscalizadas pode introduzir novas raças do patógeno na região em que a variedade é recomendada ou introduzir o patógeno em regiões onde a doença ainda não estava presente.
Capítulo: Cultivares
Número da Pergunta: 100
Ano: 2017